18 de dezembro de 2010

Dinheiro traz felicidade?

Uma coisa é fato: a qualidade de vida relaciona-se diretamente com felicidade, independente do que você acredite ser felicidade. Nascemos num mundinho medíocre e capitalista. Paciência... Se não entrarmos na disputa, o que será de nós?


No Brasil a qualidade de vida custa muitíssimo caro. Escolas públicas precárias, o transporte público não atende a demanda (como mostra a foto ao lado) e a saúde pública é uma puta vergonha ao lembrarmos que nosso país possui um dos mais altos impostos cobrados do mundo. Um exemplo, na Florida eu vi um carro usado a venda por 900 dólares. Quando morei lá, pagava somente 350 dólares por mês,  tinha direito a utilizar uma academia gigantesca, duas piscinas, saunas, jacuzzi e uma puta área de lazer dentro do condomínio (com direito a lago e pier). Detalhe, 350 dólares se faz em, no máximo, uma semana de trabalho com 2 folgas!
No Brasil, para possuir apenas os direitos básicos do Art. 5 da constituição federal é necessário possuir verba, muita verba. De graça, meu amigo, os médicos estão esquecendo até maçaneta dentro do cérebro de gente idosa. (isso é um fato verídico)

Hoje, depois de uma conversa com meu pai, fiquei viajando no assunto. Bom, meu pai é uma cara batalhador que eu admiro pra caralho. Ele começou fazer o que gosta só com uns 40 anos, porque antes disso se dedicou pra caralho para ganhar todo o dinheiro possível e, só depois, seguir seu sonho. Pô, muito foda isso, mas eu definitivamente não vou dedicar meus próximos 20 anos por dinheiro e só depois fazer o que eu gosto. E se eu morrer atropelada antes dos 30 anos?
Na verdade, eu ainda não sei exatamente o que eu quero fazer da vida, mas eu sei muito bem o que não quero. Eu não quero virar atendente de call center, caixa de supermercado, recepcionista de albergue e nem nada que eu não tenha prazer em fazer. Simplesmente não quero dar a minha cabeça para o sistema e, depois de uma lavagem cerebral, trabalhar como o Charles Chaplin em Tempos Modernos.

Quem me conhece, sabe. O único problema na minha vida é o financeiro (porque tenho uma boa saúde). O resto, é tão simples. Depois de um certo tempo, aprendi que dinheiro deve sofrer uma intervenção racional da moderação (assim como tudo na nossa vida). E isso nem sempre é fácil. O fato é que ninguém nesse mundo deseja intervir racionalmente durante toda a vida, muito menos eu.



Não acredito que dinheiro traga felicidade para aqueles que, de fato, não a possuem, mas é óbvio que a ausência do dinheiro pode sim levar sua felicidade para bem longe.


É isso, meus amigos. Agora parem de demagogia!



(Aproveito o espaço para pedir idéias, dicas e milagres para eu ganhar muito dinheiro sem precisar oferecer a minha cabeça aos leões.)

2 comentários:

Anônimo disse...

Olha só a Flex!
Tá escrevendo e eu nem tava sabendo.
Na verdade... acho que vc falou que tinha um blog, mas eu devia estar meio loko.
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Enfim... em relação a esse texto, minha opinião é que o barato é loko. Dinheiro não traz felicidade é frase de quem tem dinheiro. No entanto, o mesmo não é garantia de bons momentos, mas sua ausência implica em perturbações... isso não quer dizer que devemos nos adaptar com essa lógica. Nunca ouviste a música do Nando Reis "não vou me adaptar".
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Vamos curtir, o mundão está aí.
Quero prazer pro meu corpo e liberdade pra minha mente.

Anônimo disse...

Estou dando ao seu blog dois selos, pode pega-los no meu Blog na postagem "Selos"
Achava que isso era uma viagem... mas vi que faz sentido na blogosfera. É a rede!
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http://aryneto.blogspot.com